Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas) é considerada a grande poetisa do estado de Goiás e uma das maiores do Brasil. Nascida em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, começou a escrever poemas em 1903, sobre temas de seu cotidiano.
Em 1908 cria, com suas amigas, o jornal de poemas femininos "A Rosa" e publica em 1910, já como Cora Coralina, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", no "Anuário Histórico e Geografico do Estado de Goiás". Em 1911 foge para Jaboticabal (SP) com o advogado Cantídio Tolentino Bretâs, com quem teve seis filhos. É proibida pelo marido de participar da Semana de Arte Moderna, em 1922. Em 1928, muda-se para São Paulo.
Mulher simples, doceira de profissão, lançando seu primeiro livro, O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais, 1965. Em 1976, lança Meu Livro de Cordel. Em 1980, recebe de Carlos Drummond de Andrade uma carta elogiando seu trabalho, como era de seu feitio, após ler alguns escritores da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho. Isto desperta o interesse de um público maior e se torna conhecida em todo o Brasil. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983.
Faleceu aos 96 anos, em 10 de abril de 1985. Foram lançados postumamente os livros infantis "Os Meninos Verdes", em 1986, e "A Moeda de Ouro que um Pato Comeu", em 1997, e "O Tesouro da Casa Velha da Ponte", em 1989.
Quem sou eu
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
CHIQUINHA GONZAGA
Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasceu no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1847, transformando-se na maior personalidade feminina da história da música popular brasileira.
Também foi uma lutadora pela liberdades no país, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais. Aos 11 anos Chiquinha Gonzaga compôs sua primeira música: Canção dos Pastores.
Casoou-se por imposição dos pais aos 16 anos, com um oficial da Marinha Mercante, mas o abandonou por um engenheiro de estradas de ferro, mas também deste logo se separou. Sobrevivendo como professora de piano, integrou o Choro Carioca, tocando em festas. Estreou como compositora em 1877, com a polca Atraente. Sofreu muitos preconceitos por desafiar a moral e os costumes da época.
Em 1885, musicou a opereta A Corte na Roça, encenada no Teatro Príncipe Imperial e, em 1889, promoveu e regeu um concerto de violões.
Chiquinha participou ativamente do movimento pela abolição da escravatura, vendendo suas partituras de porta em porta a fim de angariar fundos para a Confederação Libertadora. Com o dinheiro arrecadado na venda de suas músicas comprou a alforria do escravo José Flauta, que era músico. Também participou da campanha republicana e de muitas outras causas políticas e sociais.
Em 1899, compõs a primeira marcha-rancho, Ó Abre Alas, que se tornou um verdadeiro hino de carnaval. Morou em portugal por três anos. Sua grande contribuição ao teatro popular se deu ao musicar, em 1912, a burleta de costumes Forrobodó, seu maior sucesso teatral. Em 1914, seu tango Corta-Jaca foi executado pela primeira-dama do país, Nair de Teffé em recepção oficial no Palácio do Catete, causando escândalo político.
Em 1917, liderou a fundação da SBAT, sociedade pioneira na arrecadação e proteção dos direitos autorais. Aos 85 anos de idade, escreveu a última partitura, Maria, com libreto de Viriato Corrêa. Sua obra reúne dezenas de partituras para peças teatrais e centenas de músicas no mais variados gêneros: polca, tango brasileiro, valsa, habanera, schottisch, mazurca, modinha etc. Faleceu aos 87 anos de idade, em 28 de fevereiro de 1935, no Rio de Janeiro.
Também foi uma lutadora pela liberdades no país, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais. Aos 11 anos Chiquinha Gonzaga compôs sua primeira música: Canção dos Pastores.
Casoou-se por imposição dos pais aos 16 anos, com um oficial da Marinha Mercante, mas o abandonou por um engenheiro de estradas de ferro, mas também deste logo se separou. Sobrevivendo como professora de piano, integrou o Choro Carioca, tocando em festas. Estreou como compositora em 1877, com a polca Atraente. Sofreu muitos preconceitos por desafiar a moral e os costumes da época.
Em 1885, musicou a opereta A Corte na Roça, encenada no Teatro Príncipe Imperial e, em 1889, promoveu e regeu um concerto de violões.
Chiquinha participou ativamente do movimento pela abolição da escravatura, vendendo suas partituras de porta em porta a fim de angariar fundos para a Confederação Libertadora. Com o dinheiro arrecadado na venda de suas músicas comprou a alforria do escravo José Flauta, que era músico. Também participou da campanha republicana e de muitas outras causas políticas e sociais.
Em 1899, compõs a primeira marcha-rancho, Ó Abre Alas, que se tornou um verdadeiro hino de carnaval. Morou em portugal por três anos. Sua grande contribuição ao teatro popular se deu ao musicar, em 1912, a burleta de costumes Forrobodó, seu maior sucesso teatral. Em 1914, seu tango Corta-Jaca foi executado pela primeira-dama do país, Nair de Teffé em recepção oficial no Palácio do Catete, causando escândalo político.
Em 1917, liderou a fundação da SBAT, sociedade pioneira na arrecadação e proteção dos direitos autorais. Aos 85 anos de idade, escreveu a última partitura, Maria, com libreto de Viriato Corrêa. Sua obra reúne dezenas de partituras para peças teatrais e centenas de músicas no mais variados gêneros: polca, tango brasileiro, valsa, habanera, schottisch, mazurca, modinha etc. Faleceu aos 87 anos de idade, em 28 de fevereiro de 1935, no Rio de Janeiro.
"Grandes Mulheres da História"
BERTHA LUTZ
Bertha Maria júlia Lutz nasceu em São Paulo, em 1894 e foi uma das figuras pioneiras do feminismo no Brasil.
Formou-se em Zoologia na Sorbonne, em Paris. Em 1919, época em que a carreira do funcionalismo público era vedada às mulheres, tornou-se secretária do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Berta criou as bases do feminismo no Brasil, após ter contato com movimentos feministas na Europa e nos Estados Unidos. Em 1922, fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino após representar o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Organizou o I Congresso Feminista do Brasil. Na Organização Internacional do Trabalho, discutiu problemas relacionados à proteção do trabalho feminino. Em 1929, participou da Conferência Internacional da Mulher, em Berlim. Ao regressar, fundou a União Universitária Feminina. Em 1932, criou a Liga Eleitoral Independente e, no ano seguinte, a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas.
1933,bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e publicou A nacionalidade da mulher casada, na qual defenda os direitos jurídicos da mulher. Foi eleita suplente de deputado federal em 1934 após fracassar em duas eleições. Em 1936, assumiu o mandato. As principais bandeiras de lutam eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao trabalho feminino e infantil e até mesmo a igualdade salarial. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, perdeu o mandato.
Em 1975, Ano Internacinal da Mulher, integrou a delegação brasileira à Conferência Mundial da Mulher, realizada no México. Morreu no Rio de Janeiro, em 1976.
Bertha Maria júlia Lutz nasceu em São Paulo, em 1894 e foi uma das figuras pioneiras do feminismo no Brasil.
Formou-se em Zoologia na Sorbonne, em Paris. Em 1919, época em que a carreira do funcionalismo público era vedada às mulheres, tornou-se secretária do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Berta criou as bases do feminismo no Brasil, após ter contato com movimentos feministas na Europa e nos Estados Unidos. Em 1922, fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino após representar o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Organizou o I Congresso Feminista do Brasil. Na Organização Internacional do Trabalho, discutiu problemas relacionados à proteção do trabalho feminino. Em 1929, participou da Conferência Internacional da Mulher, em Berlim. Ao regressar, fundou a União Universitária Feminina. Em 1932, criou a Liga Eleitoral Independente e, no ano seguinte, a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas.
1933,bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e publicou A nacionalidade da mulher casada, na qual defenda os direitos jurídicos da mulher. Foi eleita suplente de deputado federal em 1934 após fracassar em duas eleições. Em 1936, assumiu o mandato. As principais bandeiras de lutam eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao trabalho feminino e infantil e até mesmo a igualdade salarial. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, perdeu o mandato.
Em 1975, Ano Internacinal da Mulher, integrou a delegação brasileira à Conferência Mundial da Mulher, realizada no México. Morreu no Rio de Janeiro, em 1976.
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