Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas) é considerada a grande poetisa do estado de Goiás e uma das maiores do Brasil. Nascida em 20 de agosto de 1889, na cidade de Goiás, começou a escrever poemas em 1903, sobre temas de seu cotidiano.
Em 1908 cria, com suas amigas, o jornal de poemas femininos "A Rosa" e publica em 1910, já como Cora Coralina, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", no "Anuário Histórico e Geografico do Estado de Goiás". Em 1911 foge para Jaboticabal (SP) com o advogado Cantídio Tolentino Bretâs, com quem teve seis filhos. É proibida pelo marido de participar da Semana de Arte Moderna, em 1922. Em 1928, muda-se para São Paulo.
Mulher simples, doceira de profissão, lançando seu primeiro livro, O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais, 1965. Em 1976, lança Meu Livro de Cordel. Em 1980, recebe de Carlos Drummond de Andrade uma carta elogiando seu trabalho, como era de seu feitio, após ler alguns escritores da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho. Isto desperta o interesse de um público maior e se torna conhecida em todo o Brasil. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983.
Faleceu aos 96 anos, em 10 de abril de 1985. Foram lançados postumamente os livros infantis "Os Meninos Verdes", em 1986, e "A Moeda de Ouro que um Pato Comeu", em 1997, e "O Tesouro da Casa Velha da Ponte", em 1989.
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
CHIQUINHA GONZAGA
Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasceu no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1847, transformando-se na maior personalidade feminina da história da música popular brasileira.
Também foi uma lutadora pela liberdades no país, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais. Aos 11 anos Chiquinha Gonzaga compôs sua primeira música: Canção dos Pastores.
Casoou-se por imposição dos pais aos 16 anos, com um oficial da Marinha Mercante, mas o abandonou por um engenheiro de estradas de ferro, mas também deste logo se separou. Sobrevivendo como professora de piano, integrou o Choro Carioca, tocando em festas. Estreou como compositora em 1877, com a polca Atraente. Sofreu muitos preconceitos por desafiar a moral e os costumes da época.
Em 1885, musicou a opereta A Corte na Roça, encenada no Teatro Príncipe Imperial e, em 1889, promoveu e regeu um concerto de violões.
Chiquinha participou ativamente do movimento pela abolição da escravatura, vendendo suas partituras de porta em porta a fim de angariar fundos para a Confederação Libertadora. Com o dinheiro arrecadado na venda de suas músicas comprou a alforria do escravo José Flauta, que era músico. Também participou da campanha republicana e de muitas outras causas políticas e sociais.
Em 1899, compõs a primeira marcha-rancho, Ó Abre Alas, que se tornou um verdadeiro hino de carnaval. Morou em portugal por três anos. Sua grande contribuição ao teatro popular se deu ao musicar, em 1912, a burleta de costumes Forrobodó, seu maior sucesso teatral. Em 1914, seu tango Corta-Jaca foi executado pela primeira-dama do país, Nair de Teffé em recepção oficial no Palácio do Catete, causando escândalo político.
Em 1917, liderou a fundação da SBAT, sociedade pioneira na arrecadação e proteção dos direitos autorais. Aos 85 anos de idade, escreveu a última partitura, Maria, com libreto de Viriato Corrêa. Sua obra reúne dezenas de partituras para peças teatrais e centenas de músicas no mais variados gêneros: polca, tango brasileiro, valsa, habanera, schottisch, mazurca, modinha etc. Faleceu aos 87 anos de idade, em 28 de fevereiro de 1935, no Rio de Janeiro.
Também foi uma lutadora pela liberdades no país, primeira maestrina, autora da primeira canção carnavalesca, primeira pianista de choro, introdutora da música popular nos salões elegantes, fundadora da primeira sociedade protetora dos direitos autorais. Aos 11 anos Chiquinha Gonzaga compôs sua primeira música: Canção dos Pastores.
Casoou-se por imposição dos pais aos 16 anos, com um oficial da Marinha Mercante, mas o abandonou por um engenheiro de estradas de ferro, mas também deste logo se separou. Sobrevivendo como professora de piano, integrou o Choro Carioca, tocando em festas. Estreou como compositora em 1877, com a polca Atraente. Sofreu muitos preconceitos por desafiar a moral e os costumes da época.
Em 1885, musicou a opereta A Corte na Roça, encenada no Teatro Príncipe Imperial e, em 1889, promoveu e regeu um concerto de violões.
Chiquinha participou ativamente do movimento pela abolição da escravatura, vendendo suas partituras de porta em porta a fim de angariar fundos para a Confederação Libertadora. Com o dinheiro arrecadado na venda de suas músicas comprou a alforria do escravo José Flauta, que era músico. Também participou da campanha republicana e de muitas outras causas políticas e sociais.
Em 1899, compõs a primeira marcha-rancho, Ó Abre Alas, que se tornou um verdadeiro hino de carnaval. Morou em portugal por três anos. Sua grande contribuição ao teatro popular se deu ao musicar, em 1912, a burleta de costumes Forrobodó, seu maior sucesso teatral. Em 1914, seu tango Corta-Jaca foi executado pela primeira-dama do país, Nair de Teffé em recepção oficial no Palácio do Catete, causando escândalo político.
Em 1917, liderou a fundação da SBAT, sociedade pioneira na arrecadação e proteção dos direitos autorais. Aos 85 anos de idade, escreveu a última partitura, Maria, com libreto de Viriato Corrêa. Sua obra reúne dezenas de partituras para peças teatrais e centenas de músicas no mais variados gêneros: polca, tango brasileiro, valsa, habanera, schottisch, mazurca, modinha etc. Faleceu aos 87 anos de idade, em 28 de fevereiro de 1935, no Rio de Janeiro.
"Grandes Mulheres da História"
BERTHA LUTZ
Bertha Maria júlia Lutz nasceu em São Paulo, em 1894 e foi uma das figuras pioneiras do feminismo no Brasil.
Formou-se em Zoologia na Sorbonne, em Paris. Em 1919, época em que a carreira do funcionalismo público era vedada às mulheres, tornou-se secretária do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Berta criou as bases do feminismo no Brasil, após ter contato com movimentos feministas na Europa e nos Estados Unidos. Em 1922, fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino após representar o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Organizou o I Congresso Feminista do Brasil. Na Organização Internacional do Trabalho, discutiu problemas relacionados à proteção do trabalho feminino. Em 1929, participou da Conferência Internacional da Mulher, em Berlim. Ao regressar, fundou a União Universitária Feminina. Em 1932, criou a Liga Eleitoral Independente e, no ano seguinte, a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas.
1933,bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e publicou A nacionalidade da mulher casada, na qual defenda os direitos jurídicos da mulher. Foi eleita suplente de deputado federal em 1934 após fracassar em duas eleições. Em 1936, assumiu o mandato. As principais bandeiras de lutam eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao trabalho feminino e infantil e até mesmo a igualdade salarial. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, perdeu o mandato.
Em 1975, Ano Internacinal da Mulher, integrou a delegação brasileira à Conferência Mundial da Mulher, realizada no México. Morreu no Rio de Janeiro, em 1976.
Bertha Maria júlia Lutz nasceu em São Paulo, em 1894 e foi uma das figuras pioneiras do feminismo no Brasil.
Formou-se em Zoologia na Sorbonne, em Paris. Em 1919, época em que a carreira do funcionalismo público era vedada às mulheres, tornou-se secretária do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Berta criou as bases do feminismo no Brasil, após ter contato com movimentos feministas na Europa e nos Estados Unidos. Em 1922, fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino após representar o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Organizou o I Congresso Feminista do Brasil. Na Organização Internacional do Trabalho, discutiu problemas relacionados à proteção do trabalho feminino. Em 1929, participou da Conferência Internacional da Mulher, em Berlim. Ao regressar, fundou a União Universitária Feminina. Em 1932, criou a Liga Eleitoral Independente e, no ano seguinte, a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas.
1933,bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e publicou A nacionalidade da mulher casada, na qual defenda os direitos jurídicos da mulher. Foi eleita suplente de deputado federal em 1934 após fracassar em duas eleições. Em 1936, assumiu o mandato. As principais bandeiras de lutam eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao trabalho feminino e infantil e até mesmo a igualdade salarial. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, perdeu o mandato.
Em 1975, Ano Internacinal da Mulher, integrou a delegação brasileira à Conferência Mundial da Mulher, realizada no México. Morreu no Rio de Janeiro, em 1976.
domingo, 29 de agosto de 2010
"Muralhas da China (CHINA), Torre Eiffel (França), Estátua da Liberdade (USA), Cristo Redentor (BRASIL). Franca (inst - sp)...."
Dias desses fui parar no "Janjão" (Prnto socorro- Municipal). Não porque quis e sim por forças maiores. Lá estive. Local de difícil acesso e de difícil estacionamento; prédio feio e de estrutura ultrapassada; recepção pequena e deprimente, salas apertadas, consultórios minúsculos e sem ventilação; o desconforto é geral (para quem trabalha, para o acompanhante e para o paciente), equipamentos velhos e obsoletos, banheiros (sem comentários), profissionais despreparados técnico e psicologimente (alguns com boa vontade), dentre outras mazelas.
Em relação há um dia inteiro que tem 24 horas, fiquei por lá apenas 01h 20 min a espera da pessoa a ser liberada. Nesse curto espaço de tempo, presenciei muitas dores, assisti muito sofrimento, vi lágrimas, testemunhei desespero e acima de tudo, senti medo e compartilhar a insegurança que estava estampado nos rostos dos pacientes e dos familiares.
Na área interna: ambiente confuso; o grave junto com o menos grave. A frieza e o desinteresse é quase regra e, a distância da realidade dos profissionais é notória e assustadora; a inexistência de gestos humanitários ; a repulsa dos médicos em um simples toque; olhares perdidos e famintos de atenção numa profunda e angustiante espera.
Senti na pele o desrespeito dos administradores do órgão, a escassez de caráter dos homens públicos e acima de tudo, a auseência de hombridade do senhor prefeito (eleito e reeleito de forma incontestável).
Digo que quem vai parar num lugar daqueles é porque as coisas realmente não estão bem.
O que ouço, leio e assisto é que a "saúde" financeira da Saúde, esta em "coma", faz muito tempo.
Sempre dizem que o Governo Federal não paga o que deveria, que o Estado não repassa o que deveria e assim sucessivamente.
Só que, quando compramos algo, pagamos algo, ninguém nos pergunta como está a nossa "saúde" financeira e os impostos embutidos, nos são tirados (ou saqueados?) sem nenhum tipo de questionamento. Resumindo:"Dê a Cezar o que é de Cezar" ou seria melhor: "Cezar tira o que Cezar julga ser necessário". Necessário pra quê ou pra quem? Pra nós (lheguelhés), certamente que não é.
Mas, para um "PS"(Pronto Socorro) digno ou próximo disso não existe verbas. Porém, com abundância de dinheiro público e, em tempo recorde, numa região cara e muito valorizada (área nobre), uma construtora com vasta experiência e uma ampla equipe de profissionais, executou a obra com maestria. Ergueram um suntuoso prédio; levantaram um verdadeiro templo com edificação futurista e materiais de primeira qualidade. Um verdadeiro "palacete" de utilidade pública totalmente questionável e fantasiosa, restrita e llimitadissima.
Ali, de frente a Rodoviária foi edificado o majestoso, o grande: "TAJ MAHAL" municipal francano, ou melhor, a Câmara Municipal. ("Teatro Particular" municipal ou o "Circo Particular" municipal? Mas, quem vai ficar no palco, ou melhor, no picadeiro?? Quem será a platéia? Os 400 mil vira-latas ou os 15 gatunos? Ser Palhaço é uma profissão bonita, romântica, humilde e lúdica; reconhecidamente prazerosa, por nos proporcionar bons momentos e boas gargalhadas e, a encantar gerações, mas ser feito de palhaço é algo nojento e inaceitável).
Um prédio que seguramente pderia ser uma escola, um hospital, uma casa de recuperação, uma biblioteca, um cinema, um teatro ou o próprio PS (Pronto Socorro).
Não, nada disso!! "Ao contrário do povo (eumucos), "eles" (sultãos, paxás, marajás) necessitam e merecem muito mais de conforto, merecem um local de fácil acesso, merecem salas amplas, merecem ar condicionado, carros oficiais, estacionamento privativo, Afinal: essa "dizia" de individuos vão "trabalhar" (um no microfone e os demais folheando jornais,revistas, falando ao celular... demonstrando o absoluto interesse pelo o assunto da comunidade), arduamente por 01 ou 02 dias na semana; por uma, duas ou até três intermináveis horas. Essa vida dura, sofrida e ingrata por um mísero salário de aproximadamente $ 5.500,00. - Quando sofrimennto?! Uma vida profissional muito mais árdua e sofrida e, de remuneração muito aquém do que a de um motorista de ambulância, do que a de um atendente, de um enfermeiro, de um médico platonista. Profissionais esses que atuam noite ou dia e não têm o direito a finais de semana com a família, natal, dias das mães, dia dos pais e tantas outras datas festivas.
Estas autoridades (particularmente acho que AUTORIDADE é aquele que detêm no mínimo Mestrado) só precisavam devolver em forma de serviços e com alguma dignidade o que receberam nas urnas. Semínima ou horda?
O interessante é que, "nós", somos bastante ecléticos e temos representantes em todas as esferas; seja no municipal, estadual ou federal. Na sua maioria ou na sua totalidade, não servem de exemplo bom ou de alicerce e sim, de "obrigatórios" e "supérfluos" telhados de cristal.
Estes senhores deveriam deixar o conforto dos gabinetes, deixar o cafezinho fresco e sempre quentinho servido a todo momento e levar seus gabinetes para os locais de atendimento público e passar um dia por lá; ver com os próprios olhos, o que é ser pobre neste país. O que é ficar num lugar daqueles com dor, muitas vezes com fome, com frio, sem dinheiro até para voltar pra casa. O que é depender de Órgãos Públicos. Assim, quem sabe, tomar atitudes dignas para um povo escorchado e esfolado por um sistema escravista e doentio.
Porém, o que fazer!? A quem recorrer!? DEUS?? Esqueçamos "Deus" neste momento, ELE certamente se sente muito envergonhado de também ser PAI daquelas criaturas.
Cada País, cada Estado e cada Cidade tem os governantes que merece!
Fico confuso. Estou confuso. Não sei com qual sentimento devo me resumir.
Talvez, deveras revoltado ou enojado?! Feito de tolo ou de idiota?! Sei Lá...
Sei que não sou um reles numero, não sou um simples indivíduo na multidão; sou cidadão pagador de meus simples e custosos compromissos e de quebra, sou, ou melhor, somos fiadores de todas as promessas que "eles" fizeram, fazem e continuarão fazendo.
Megalomaníacos criando amargas ilusões.
Não estaria na hora de darmos um grito de independência? Um basta em tanta humilhação!
Sozinho: sou apenas um sopro, uma brisa, vento brando; juntos (o povo0: somos furacão.
É óbvio que eu poderia ter sintetizado tudo isso, mas não quis, não quero e não devo.
Tenho vontade de VOMITAR (peço desculpas) em plenário, mas...
Aqui, nessas "breves" linhas, acabei de fazer isso.
Em relação há um dia inteiro que tem 24 horas, fiquei por lá apenas 01h 20 min a espera da pessoa a ser liberada. Nesse curto espaço de tempo, presenciei muitas dores, assisti muito sofrimento, vi lágrimas, testemunhei desespero e acima de tudo, senti medo e compartilhar a insegurança que estava estampado nos rostos dos pacientes e dos familiares.
Na área interna: ambiente confuso; o grave junto com o menos grave. A frieza e o desinteresse é quase regra e, a distância da realidade dos profissionais é notória e assustadora; a inexistência de gestos humanitários ; a repulsa dos médicos em um simples toque; olhares perdidos e famintos de atenção numa profunda e angustiante espera.
Senti na pele o desrespeito dos administradores do órgão, a escassez de caráter dos homens públicos e acima de tudo, a auseência de hombridade do senhor prefeito (eleito e reeleito de forma incontestável).
Digo que quem vai parar num lugar daqueles é porque as coisas realmente não estão bem.
O que ouço, leio e assisto é que a "saúde" financeira da Saúde, esta em "coma", faz muito tempo.
Sempre dizem que o Governo Federal não paga o que deveria, que o Estado não repassa o que deveria e assim sucessivamente.
Só que, quando compramos algo, pagamos algo, ninguém nos pergunta como está a nossa "saúde" financeira e os impostos embutidos, nos são tirados (ou saqueados?) sem nenhum tipo de questionamento. Resumindo:"Dê a Cezar o que é de Cezar" ou seria melhor: "Cezar tira o que Cezar julga ser necessário". Necessário pra quê ou pra quem? Pra nós (lheguelhés), certamente que não é.
Mas, para um "PS"(Pronto Socorro) digno ou próximo disso não existe verbas. Porém, com abundância de dinheiro público e, em tempo recorde, numa região cara e muito valorizada (área nobre), uma construtora com vasta experiência e uma ampla equipe de profissionais, executou a obra com maestria. Ergueram um suntuoso prédio; levantaram um verdadeiro templo com edificação futurista e materiais de primeira qualidade. Um verdadeiro "palacete" de utilidade pública totalmente questionável e fantasiosa, restrita e llimitadissima.
Ali, de frente a Rodoviária foi edificado o majestoso, o grande: "TAJ MAHAL" municipal francano, ou melhor, a Câmara Municipal. ("Teatro Particular" municipal ou o "Circo Particular" municipal? Mas, quem vai ficar no palco, ou melhor, no picadeiro?? Quem será a platéia? Os 400 mil vira-latas ou os 15 gatunos? Ser Palhaço é uma profissão bonita, romântica, humilde e lúdica; reconhecidamente prazerosa, por nos proporcionar bons momentos e boas gargalhadas e, a encantar gerações, mas ser feito de palhaço é algo nojento e inaceitável).
Um prédio que seguramente pderia ser uma escola, um hospital, uma casa de recuperação, uma biblioteca, um cinema, um teatro ou o próprio PS (Pronto Socorro).
Não, nada disso!! "Ao contrário do povo (eumucos), "eles" (sultãos, paxás, marajás) necessitam e merecem muito mais de conforto, merecem um local de fácil acesso, merecem salas amplas, merecem ar condicionado, carros oficiais, estacionamento privativo, Afinal: essa "dizia" de individuos vão "trabalhar" (um no microfone e os demais folheando jornais,revistas, falando ao celular... demonstrando o absoluto interesse pelo o assunto da comunidade), arduamente por 01 ou 02 dias na semana; por uma, duas ou até três intermináveis horas. Essa vida dura, sofrida e ingrata por um mísero salário de aproximadamente $ 5.500,00. - Quando sofrimennto?! Uma vida profissional muito mais árdua e sofrida e, de remuneração muito aquém do que a de um motorista de ambulância, do que a de um atendente, de um enfermeiro, de um médico platonista. Profissionais esses que atuam noite ou dia e não têm o direito a finais de semana com a família, natal, dias das mães, dia dos pais e tantas outras datas festivas.
Estas autoridades (particularmente acho que AUTORIDADE é aquele que detêm no mínimo Mestrado) só precisavam devolver em forma de serviços e com alguma dignidade o que receberam nas urnas. Semínima ou horda?
O interessante é que, "nós", somos bastante ecléticos e temos representantes em todas as esferas; seja no municipal, estadual ou federal. Na sua maioria ou na sua totalidade, não servem de exemplo bom ou de alicerce e sim, de "obrigatórios" e "supérfluos" telhados de cristal.
Estes senhores deveriam deixar o conforto dos gabinetes, deixar o cafezinho fresco e sempre quentinho servido a todo momento e levar seus gabinetes para os locais de atendimento público e passar um dia por lá; ver com os próprios olhos, o que é ser pobre neste país. O que é ficar num lugar daqueles com dor, muitas vezes com fome, com frio, sem dinheiro até para voltar pra casa. O que é depender de Órgãos Públicos. Assim, quem sabe, tomar atitudes dignas para um povo escorchado e esfolado por um sistema escravista e doentio.
Porém, o que fazer!? A quem recorrer!? DEUS?? Esqueçamos "Deus" neste momento, ELE certamente se sente muito envergonhado de também ser PAI daquelas criaturas.
Cada País, cada Estado e cada Cidade tem os governantes que merece!
Fico confuso. Estou confuso. Não sei com qual sentimento devo me resumir.
Talvez, deveras revoltado ou enojado?! Feito de tolo ou de idiota?! Sei Lá...
Sei que não sou um reles numero, não sou um simples indivíduo na multidão; sou cidadão pagador de meus simples e custosos compromissos e de quebra, sou, ou melhor, somos fiadores de todas as promessas que "eles" fizeram, fazem e continuarão fazendo.
Megalomaníacos criando amargas ilusões.
Não estaria na hora de darmos um grito de independência? Um basta em tanta humilhação!
Sozinho: sou apenas um sopro, uma brisa, vento brando; juntos (o povo0: somos furacão.
É óbvio que eu poderia ter sintetizado tudo isso, mas não quis, não quero e não devo.
Tenho vontade de VOMITAR (peço desculpas) em plenário, mas...
Aqui, nessas "breves" linhas, acabei de fazer isso.
Saudades
Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?…
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?… Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade
Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?… Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade
De Joelhos
“Bendita seja a Mãe que te gerou.”
Bendito o leite que te fez crescer.
Bendito o berço aonde te embalou
A tua ama, pra te adormecer!
Bendita essa canção que acalentou
Da tua vida o doce alvorecer…
Bendita seja a Luz, que inundou
De luz, a Terra, só para te ver…
Benditos sejam todos que te amarem,
As que em volta de ti ajoelharem
Numa grande paixão fervente e louca!
E se mais que eu, um dia, te quiser
Alguém, bendita seja essa Mulher,
Bendito seja o beijo dessa boca!!
Florbela Espanca - Livro de Mágoas
Bendito o leite que te fez crescer.
Bendito o berço aonde te embalou
A tua ama, pra te adormecer!
Bendita essa canção que acalentou
Da tua vida o doce alvorecer…
Bendita seja a Luz, que inundou
De luz, a Terra, só para te ver…
Benditos sejam todos que te amarem,
As que em volta de ti ajoelharem
Numa grande paixão fervente e louca!
E se mais que eu, um dia, te quiser
Alguém, bendita seja essa Mulher,
Bendito seja o beijo dessa boca!!
Florbela Espanca - Livro de Mágoas
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Florbela Espanca
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Florbela Espanca
Inconstância
Procurei o amor, que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...
E este amor que assim me vai fugindo
ă igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...
Florbela Espanca
Pedi à Vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!
Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!
Passei a vida a amar e a esquecer...
Atrás do sol dum dia outro a aquecer
As brumas dos atalhos por onde ando...
E este amor que assim me vai fugindo
ă igual a outro amor que vai surgindo,
Que há-de partir também... nem eu sei quando...
Florbela Espanca
sexta-feira, 5 de março de 2010
PERFUME DO MAL.....UTILIDADE PÚBLICA
RECEBI POR E-MAIL, NÃO CUSTA FICAR ATENTOS! O QUE NÃO FALTA HOJE EM DIA SÃO GOLPISTAS! OS AVISOS ESTÃO AÍ, SÓ CAI QUEM QUER!
REPASSANDO!!!
Importante! Isto está acontecendo aqui em Cuiabá - REPASSE!!!
Perfume do mal!
Já está acontecendo em Balneário Camboriú! Agora, há casos em Chapecó-SC,Rio de Janeiro, Cuiabá e Brasília. Uma jovem entrou em uma loja em completo desespero. Segundo ela, um rapaz ofereceu-lhe um perfume, aplicou-lhe em seu pulso e mandou-a cheirar, 10 segundos de desmaio foram suficientes para o ladrão levar-lhe a bolsa.
O fato ocorreu na Avenida Fernando Correia da Costa, em Cuiabá (MT), defrente a uma loja de OBoticário e no estacionamento da UNIC, em plena luz do dia! Os vigaristas estão atuando em bares, estacionamentos de faculdades, boates, shoppings, praças, ruas.
COMENTÁRIOS DE UM PROFESSOR: 'Fui abordado ontem à tarde por volta das15h30 no estacionamento da faculdade, onde leciono, por dois homens muito elegantes, bem arrumados e perfumados, que me perguntaram qual tipo de perfume
eu usava. Ao responder a marca do meu perfume, fizeram alguns comentários sobre o que continha na essência do meu perfume e elogiaram o meu bom gosto.
Perguntaram-me então se gostaria de testar um perfume sensacional a um preço
bem razoável, em lançamento no Brasil. Mostrou-me um frasco lindo, mas não cheguei a ver o nome que nele estava escrito. Provavelmente eu teria concordado com a oferta se eu não tivesse recebido um e-mail dias antes, alertando para o golpe do perfume.
ISTO NÃO É PERFUME! Quando você inala, desmaia.... Então, eles lhe roubam objetos de valor. Em alguns casos, podem estuprar, e até seqüestrar a vítima.
Se não fosse o e-mail, provavelmente eu teria cheirado o perfume. Mas, graças à generosidade de um amigo virtual, fui poupado de uma desventura. Gostaria de alertá-los do mesmo modo. 'ATENÇÃO: Já está acontecendo também em Brasília, em face do alto poder aquisitivo na capital federal. Denúncias já foram realizadas contra duas moças que abordavam homens no estacionamento do *UNICEUB* e da *UNIEURO*, e contra dois homens que rondavam a *UNB* e o estacionamento do ParkShopping. A Polícia Civil está investigando os casos. NÃO ESQUEÇA:
REPASSE ESTA MENSAGEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PARENTES, AMIGOS E CONHECIDOS!
REPASSANDO!!!
Importante! Isto está acontecendo aqui em Cuiabá - REPASSE!!!
Perfume do mal!
Já está acontecendo em Balneário Camboriú! Agora, há casos em Chapecó-SC,Rio de Janeiro, Cuiabá e Brasília. Uma jovem entrou em uma loja em completo desespero. Segundo ela, um rapaz ofereceu-lhe um perfume, aplicou-lhe em seu pulso e mandou-a cheirar, 10 segundos de desmaio foram suficientes para o ladrão levar-lhe a bolsa.
O fato ocorreu na Avenida Fernando Correia da Costa, em Cuiabá (MT), defrente a uma loja de OBoticário e no estacionamento da UNIC, em plena luz do dia! Os vigaristas estão atuando em bares, estacionamentos de faculdades, boates, shoppings, praças, ruas.
COMENTÁRIOS DE UM PROFESSOR: 'Fui abordado ontem à tarde por volta das15h30 no estacionamento da faculdade, onde leciono, por dois homens muito elegantes, bem arrumados e perfumados, que me perguntaram qual tipo de perfume
eu usava. Ao responder a marca do meu perfume, fizeram alguns comentários sobre o que continha na essência do meu perfume e elogiaram o meu bom gosto.
Perguntaram-me então se gostaria de testar um perfume sensacional a um preço
bem razoável, em lançamento no Brasil. Mostrou-me um frasco lindo, mas não cheguei a ver o nome que nele estava escrito. Provavelmente eu teria concordado com a oferta se eu não tivesse recebido um e-mail dias antes, alertando para o golpe do perfume.
ISTO NÃO É PERFUME! Quando você inala, desmaia.... Então, eles lhe roubam objetos de valor. Em alguns casos, podem estuprar, e até seqüestrar a vítima.
Se não fosse o e-mail, provavelmente eu teria cheirado o perfume. Mas, graças à generosidade de um amigo virtual, fui poupado de uma desventura. Gostaria de alertá-los do mesmo modo. 'ATENÇÃO: Já está acontecendo também em Brasília, em face do alto poder aquisitivo na capital federal. Denúncias já foram realizadas contra duas moças que abordavam homens no estacionamento do *UNICEUB* e da *UNIEURO*, e contra dois homens que rondavam a *UNB* e o estacionamento do ParkShopping. A Polícia Civil está investigando os casos. NÃO ESQUEÇA:
REPASSE ESTA MENSAGEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PARENTES, AMIGOS E CONHECIDOS!
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