segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Capítulo VI

O Fino da Bossa

Cantor, compositor e músico baiano, nascido em 1931. João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira é também um dos criadores da Bossa Nova.
Começa como "crooner" em Salvador e chega no Rio de Janeiro em 1949. Torna-se vocalista do conjunto Garotos da Lua e se apresenta na boate Plaza, reduto de músicos inovadores. Abandona o conjunto e desenvolve carreira-solo, sendo contratado pela CBS como violonista para acompanhar gravações. Em 1958 participa das faixas Chega de Saudade e Outra Vez (ambas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes), do LP Canção do Amor Demais, de Elizabeth cardoso, introduzindo a harmoniação e a batida no violão característica da Bossa Nova.
Em 1959, lança o primeiro LP, Chega de Saudade, que o confirma como umas das personalidades da renovação musical da época.
Em 1962, participa do show da Bossa Nova no Carnegie Hall, de Nova York e ganha prestígio internacional. Dois anos depois lança Getz/Gilberto, gravado com Stan Getz, nos EUA. O disco vende um milhão de c´´opias e dá ao violonista seis Grammies, o mais cobiçado prêmio musical norte-americano. Fixa residência no EUA e, mais tarde, no México, voltando esporidicamente ao Brasil para shows e gravações, entre os quais destacam-se Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso), Isaura (Herivelto Marins e Roberto Roberti), Falsa Baiana (geraldo Pereira), Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi), Samba de Uma Nota Só (Tom Jobim e Newton Mendonça) e O Barquinho (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli).

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